quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Nosso dia-a-dia


Para vocês terem uma idéia de como é nosso dia-a-dia, segue uma rotina normal, em uma semana normal.

Geralmente eu acordo 6:30 da manhã para sair com a Suzie bem cedinho. Saio umas 6:45, depois de acordar o Luis (que geralmente volta a dormir e só acorda quando eu chego em casa), ando bastaaaaante com ela, chego umas 7:30 em casa. É engraçado porque, no começo do passeio, nenhuma de nós duas está a fim de andar... risos. Mas depois, a gente vai se animando e anda rapidinho, encontra os amigos (meus e dela).

Aí, tomamos café da manhã, bem gostoso, cheio de frutas, cereais, pão, leite, queijo, às vezes um bolinho. Quando são quase 8 horas, a Letícia acorda. Aí, o Luis troca a fralda dela enquanto eu arrumo a brinquedoteca (leia-se SALA) pra ela. Essa arrumação inclui, em dias alternados, varrer o tapete e passar um pano com água e vinagre, para matar os bichinhos e deixar tudo bem limpinho pra Lê. Ela toma o café da manhã, igualzinho ao nosso, mas com leite de soja.

Logo o Luis sai pra trabalhar. Aí, enquanto a Letícia fica na brinquedoteca ou engatinhando atrás de mim e me chamando, eu lavo a louça, coloco a roupa pra lavar, escovo a Suzie, dou uma varrida na casa e passo pano. Tudo isso embalado por músicas do Trem da Alegria, Balão Mágico, Arca de Noé e outras músicas infantis, que viraram hits de nossa casa e todos adoram. Quando vejo a hora, já são umas 9:30, 10 horas. Vai lá a Letícia no banheiro pra fazer xixi e escovar os dentes. Depois um "Vamos passear!". Alegria geral! Põe a Letícia no sling, a Suzie na coleira, pego saquinhos (sim, temos que recolher a caca dos nossos cachorros na rua, mesmo quando estamos com bebê no sling, canguru ou carrinho, o que seja: somos, acima de tudo, cidadãos e se não gostamos de pisar, devemos dar o exemplo e catar, não acham?). Ficamos uma meia hora na rua, às vezes mais, porque encontramos outras mães com bebês e donos com cachorros e paramos pra falar com todo mundo.

Pronto chegamos. Nossa, já quase 11 horas??? Vamos brincar um pouco, até meio-dia, quando dou almoço pra todo mundo. Suzie também brinca com a gente, muito fofa! Depois de comido o almoço, tomamos um suco natural (só quando estou com muita preguiça ou tive que preparar o almoço é que apelo para sucos de soja em caixinhas, que vem com trocentas vitaminas essenciais pra gente), levo a Letícia no banheiro de novo, pra fazer nº 1 e 2, com direito a tchauzinho e tudo o mais, levamos a Suzie pra fazer o xixi de depois do almoço e preparo o banho da Letícia, agora com a banheira dentro do box do banheiro e alguns brinquedos (copos coloridos de plástico). Daí toma um leitinho, escova os dentes e vai pro berço onde, graças a Deus (e à Tracy Hogg) ela dorme sozinha.

Ah, hora do cochilo... agora, lavo a louça, já começo a prepara a janta, tomo banho, lavo a roupa da Letícia (afinal, já lavei a roupa de manhã, né?! Só lavo a roupa dela junto quando já tem bastante roupa no cesto, ou quando ela suja demais, mas geralmente lavo na mão mesmo), fico um bocado com a Suzie e tento ficar um pouco no computador. TV? O que é isso?

4 da tarde, ouço alguém me chamando. É a Lê, que já acorda brincando no berço e me chamando. Pego, troco, levo no banheiro, dou lanchinho, escova os dentes e brincamos, quase sempre com a Andréa (mãe) e a Adriana (7 meses). Enquanto nós duas conversamos, nossas pimpolhas ficam brincando entre elas e com a Suzie, que, lógico, tá sempre participando de toda e qualquer farra que envolva crianças, bebês, adultos e idosos. Com ela não tem tempo ruim!

Umas 5:30 vamos nós de novo pra rua, se o tempo (e minha disposição) permitem, dou um passeio um pouco mais longo, de uns 40 minutos, em ritmo lento, porque carregando bebê não dá pra andar em passo acelerado, né?! Mas é ótimo, a Suzie se exercita, vê os amigos, passa um tempo comigo; a Letícia vê outras pessoas, mexe nas plantas, fica chamando os cachorros; eu saio de casa.

7 horas, hora da janta. Luis ainda não chegou em casa, então, as três superpoderosas jantam juntas na sala. Isso até umas 7:30, 7:40, a Letícia enrooooola pra comer. Beleza, comeu, brinca mais um pouquinho, vai no banheiro fazer de novo os nº 1 e 2, dá tchauzinho. Ficamos mais um pouco na sala, lendo livrinhos, afinal, não é pra ela ficar agitada antes de dormir. Vamos tomar o leitinho da hora de dormir. Toma o leite, bastante que é pra dormir bem de noite, escova os dentes, coloca a fralda noturna. Nesse meio tempo o Luis já chegou, então fica um pouco com a Lê antes dela tomar o leite.

Hora de dormir. Ajeito o quarto dela, tiro o lixinho de fraldas, acendo a luzinha, fecho as cortinas, ajeito o berço bagunçado, leio uma historinha pra ela dormir, com ela sentada no meu colo, apagamos a luz do quarto ("Apaga mãe" ela já fala direitinho!), beijinho de boa-noite e tchau. Depois o Luis entra lá pra ajeitar as cobertas (cobri-la) e colocar o mosquiteiro.

Acabou o dia? NÃOOO. O Luis sai com a Suzie, pro xixi noturno, ela volta, eu escovo os dentes dela. Ainda fico mais um tiquinho na sala, conversando. Vou dormir entre 10 e 11 da noite. Pra começar tudo de novo no dia seguinte.

Ah, sim, às segundas e quartas acordo 5:30 para ir pra natação, que começa às 6:15 da manhã, chego em casa 7:20 e saio com a Suzie; às sextas acordo às 6h, pra levar logo a Suzie pra passear porque é dia que faço feira - tudo antes do Luis sair para trabalhar.
Vida corrida, agitada, mas não troco por nada =) Lógico que tenho meus dias de mau humor... mas acho que todos devem ter seus dias.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Voltando a ser filhote...


Pois é... Agora que a Letícia é uma criança, e não mais um bebê, que gosta de brincar, anda comigo, engatinha e dorme bem menos, a Suzie resolveu que também vai ser criança.
Enquanto a Letícia era um bebê, a Suzie adorava dormir (vai ver não dormia durante o tempo que a Lê chorava, vai saber), principalmente porque EU dormia, afinal, quem tem bebê sabe que, mesmo tendo n coisas para serem feitas durante o dia, precisamos recompor nossas energias para mais algumas horas de cuidados com os rebentos. Algumas vezes durante a madrugada afora, quando eles são apenas recém nascidos.
Mas agora, a Suzie também está brincalhona, bem mais brincalhona, quer ficar mais tempo na rua passeando, carinhosa que só ela. Está sempre com seus brinquedinhos, seja a mamadeira de pelúcia, o cachorrinho de pelúcia ou outro dela de pelúcia como os brinquedos da Lê também, de um lado pro outro, chamando pra brincar. A Letícia adora, dá altas gargalhadas. E recebe vários beijos.
Hoje de madrugada, a Suzie resolveu mesmo voltar a ser filhote. E daqueles bem danados, como ela foi. Duas da manhã, ouço um barulho na sala... logo penso "Ai, a Su vai acordar a Letícia!". Quando chego na sala... a Suzie está na mesa, puxando a toalha e comendo restos de panetone (que esquecemos de lavar na noite anterior). Então, ela ficou com fome de madrugada, fez um lanchinho e ainda sujou toda a sala. Imaginem varrer a sala às duas da manhã, como é agradável... risos. Ah, e mais uma coisa: fez xixi fora do jornal... errou feio a mira, viu. Nem limpei na hora, só joguei folhas e mais folhas de jornal e me preparei para dormir mais umas quatro horinhas, até a maratona materna do dia.
É ou não uma malandra? Mas eu amo cada malandragem, cada safadeza, cada carinho e lambeijo dessa magrela, minha filha do coração.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A Cachorrinha

A Suzie não pode, nem deve, ficar de fora dessa! Outra música que tem a ver, que também está em um dos CDs da Letícia é A Cachorrinha, de Vinícius de Moraes.

A Cachorrinha
Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!

Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Uau,uau,uau,uau!
Uau,uau,uau,uau!

Infelizmente, não encontro muitas músicas sobre cães e uma das que acho mais bonitas é uma homenagem póstuma, não serve para o meu caso (ainda bem!!!).
Mas, existe uma música infantil que eu adaptei para o nosso caso, é a Banho de Aventura, de Hélio Ziskind.




Banho de Aventura
Nem a água do mar
Nem da máquina de lavar
Pode separar duas amigas
Na parede do quarto você pode ver
Como são unidas

Suzie junto à Fúlvia
Fúlvia junto à Suzie
Suzie junto à Fúlvia
Fúlvia junto à Suzie

A Fúlvia é uma mocinha
E a Suzie sua filha
E ela é a maior, ela é a melhor
Ela é sua mais querida amiga
E ela é a maior, ela é a melhor
Ela é sua mais querida amiga

Chegando da rua a Fúlvia entra em sua casa
Procurando a amiga Suzie vai ficando assustada
Cadê a Su, cadê a Su, a Su onde é que está...

Menininha


Sessão musical agora!

Tenho gravado muitas músicas infantis (da minha época e do Luis) pra Letícia (ela já está com 6 CDs) e tem duas que, pra mim, significam muito. A primeira posto aqui, Menininha, de Toquinho, que ilustra muito bem tudo o que sentimos por nossa pequenina Letícia.

Valsa para uma Menininha

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.


Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque o mundo somente é seu bicho-papão.


Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

Novidades na família!

Letícia começou a engatinhar de verdade ontem. Todos nós achávamos que ela ia andar pulando a fase de engatinhar, porque ela pede pra andar (dandá) e dá as mãozinhas para que seguremos e, assim, ela pode andar.

Mas, devido à necessidade de pegar seus brinquedos que ela joga longe, e não conseguindo ficar em pé sozinha, ela simplesmente saiu engatinhando.

Agora, engatinha pela casa toda. Tá certo que, algumas vezes, ela esquece de colocar a mão na frente e cai de bochecha no chão... risos.

Pobre Suzie... a Letícia vai engatinhando pra onde quer que ela esteja e começa a escalá-la (se ela estiver no sofá, escala e fica fazendo carinho, abraçando). Se ela não acha a Suzie, ela vai pro pote de água dela e fica brincando de se molhar, molhar o chão e, também, beber a água... ai ai, crianças! Bom, ela pega anticorpos (e ela só ficou doente uma vez).
Vejam a cara da Suzie quando viu a irmãzinha chegando perto... risos. Ela queria dormir (ela tem se cansado muito ultimamente do trabalho de babá e dos passeios cada vez mais longos durante o dia - está voltando a andar, no total, 2h quase).

sábado, 10 de janeiro de 2009

Cães e Bebês




Algumas pessoas acreditam que cães e bebês não deveriam conviver. Uma parte dessas pessoas chega até mesmo a se desfazer de seus cães: algumas vezes abandonando-os nas ruas. Não raro vemos cães vivendo isolados em um quintal, canil ou até mesmo uma minúscula área de serviço, quando antes tinham acesso à toda a casa e aos membros da família. Em casos assim, com certeza o cão ficará enciumado, já que tudo mudou depois da chegada do bebê.

Mas, como lidar com as mudanças que chegam junto com o bebê sem que o cão fique com ciúmes? Como fazer o cão ver no bebê mais um membro da família, e não um intruso?

Simples: fazendo as mudanças ANTES da chegada do bebê (se não puder entrar no quarto do bebê, restringir o acesso a ele meses antes do bebê nascer); acostumá-lo com crianças e bebês, associando-os a coisas boas (petiscos, carinho, brincadeiras); e ensinando ao cão as boas maneiras.

Quando o bebê nascer, peça para alguém levar as roupas usadas dele para o cão cheirar e sempre o recompense. Ao chegar em casa, peça para alguém segurar o bebê e, quando entrar, dê atenção ao cão. Quando ele se acalmar, apresente o bebê, sempre recompensando o cão pelo temperamento calmo. Foi exatamente o que fizemos com a Suzie e hoje ninguém duvida do ótimo relacionamento das duas.

Por menos atenção que se possa dar ao cão quando se tem um bebê em casa, inclua-o nas tarefas rotineiras: faça carinho nele enquanto dá de mamar, leve-o para passear junto com o bebê e, quando puder, dê atenção extra ao cão, por meio de brincadeiras ou mesmo fazendo-o obedecer a comandos.




Quando meus dias estão muito cansativos ou está chovendo lá fora, os passeios são substituídos por brincadeiras entre nós três; escondo biscoitos pela casa e a Suzie vai procurá-los; ensino a ela truques novos. Parece que não mas, depois de um tempo, ela fica bem cansada, feliz e vai dormir tranquilamente perto da Letícia.

Com estas pequenas atitudes, a relação de seu cão com seu bebê tem tudo para ser harmoniosa.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Primeira frase!!

Só para compartilhar com vocês!!!

Hoje, 3:30 da manhã (isso mesmo, da manhã), a Letícia acordou querendo conversar... Estávamos dormindo todos juntos, no mesmo quarto (eu, Luis, Suzie e Letícia), afinal, estamos na minha mãe.

Bom, pra ajudá-la a dormir e desistir de brincar e conversar, o Luis fez uma mamadeira pra ela. Ela tomou um pouco do leite e começou a brincar de esconde-esconde com a gente (ela coloca as mãos nos olhos e as tira, sorrindo quando falamos "cadê a Letícia?" Achou!"). Só que a gente não respondeu, afinal, era hora de dormir e ela quase nunca acorda de madrugada. Sabem o que ela fez? Fez esse gesto de esconde-esconde e disse "Adê mamã?", com entonação e tudo! E tirou as mãos dos olhos e olhou pra mim... deu vontade de agarrar, risos.

A primeira frase dela foi uma linda brincadeira =) Pena que foi super tarde (ou super cedo, dependendo do ponto de vista).

Cansaços e dificuldades

Não vou dizer que sempre é um mar de rosa ter que cuidar de filho e cachorro. Não é. Ainda mais em apartamento.

Tenho que levar a Suzie pra passear cedinho, antes do Luis trabalhar, pra ela andar bastanteeee (de 40 a 50 minutos). Afinal, os cães precisam se exercitar, e MUITO. Não basta apenas uma voltinha no quarteirão pra ele fazer xixi e coco (e nunca se esqueçam de recolher o coco!). Eles precisam de pelo menos uma boa caminhada. O ideal são duas. Só que eu não consigo andar muito à tarde, pelo simples fato de ter que levar a Letícia junto. Andar de carrinho pelas ruas de Sampa é impraticável: calçadas sujas, cheias de degraus e buracos; ruas movimentadas e também cheia de buracos. A solução foi usar um sling. Ele foi, e é, uma mão na roda. Não pesa levar a Letícia ali e ela se sente super confortável a ponto de, no começo, ela dormir. Hoje, claro, ela vai sentada vendo tudo, cantando, falando, se divertindo.

Nesses passeios, a Suzie vai junto, amarrada em minha cintura (claro, desde o começo a ensinei a não andar puxando - mas isso fica pra outro post) e vamos todas juntas, de duas a três vezes no dia (depende muito do meu cansaço). A Suzie precisa dessas saídas: ela faz as necessidades em casa, também: as saídas são muito mais para nós três não ficarmos enfurnadas no apartamento, tomarmos um sol e ar fresco e caminharmos.

O porém é que não posso andar muito, em muitas ruas, assim: onde moro tem muitos "propriotários" que soltam seus cães (muitas vezes agressivos) na rua e eu não tenho como defender a Suzie... não posso pegá-la no colo. Mesmo assim, consigo dar duas caminhadas de 20 minutos (a terceira é mais pro xixi do meio-dia). Em casa, brincamos todas juntas: assim, todas extravasamos as energias (não as minhas, que, ultimamente estão meio baixas... risos) e, de quebra, a Suzie sempre aprende truques e comandos novos (e a Letícia vê a irmã mais velha aprender).

Pois é, adoro ensinar coisas novas pra Suzie mas, mesmo assim, ela é meio abestalhada de vez em quando. Talvez ela tenha se inspirado em Marley (Marley & Eu) em alguns momentos do dia (ou da semana). Mas, no geral, é uma cadelinha muito comportada e amada por todos nós.

Mas, confesso... apesar de eu AMAR sair com as duas, tem certos dias que estou meio de pilha gasta e fico imaginando como seria se morássemos numa casa com quintal... eu ainda sairia com a Suzie de manhã bem cedo e daria um passeio com as duas, com certeza. Mas, seria muito mais fácil se esses passeios pudessem ser bem reduzidos e nossas energias gastas e banhos de sol fossem feitos em nosso quintal.

Em hipótese alguma me imagino sem a Suzie: ela foi muito desejada e um dos melhores momentos da minha vida foi vê-la chegar, toda assustada na caixa de transporte, no aeroporto e eu, imediatamente, pegá-la nos braços e esquecer que o mundo à minha volta existia...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Cuidado com as bactérias!!!

Confesso que, quando a Letícia era pequenininha, a gente sempre fervia os mordedores e, quando passou a tomar mamadeira, elas também (chupeta também fervíamos, mas ela usou tão pouco - semanas - que nem conto); assim que a Suzie chegasse e a lambesse, lá íamos nós com lencinho umedecido ou paninho com sabão pra lavar a mãozinha, o pezinho; ela ganhava brinquedos, o lavávamos antes de dar; o mesmo com as roupas, lavadas na mão.

Hoje, com um aninho, a Suzie dá beijo na boca da Letícia e a gente nem liga mais, quanto mais pras lambidas na mão ou quando a Letícia quer agarrar e beijar (lê-se babar) a irmã mais velha; mamadeiras às vezes são lavadas só com água corrente, mas na maioria das vezes com detergente e escovinha própria pra mamadeira. E pra quem fica imaginando se a Letícia já deu de mamar pra Suzie, a resposta é um belo SIM - e depois ainda queria dar umas mordiscadas na mamadeira. Mas, claro, não deixei.

Aliás, a Letícia divide muita coisa com a Suzie: a mamadeira, os brinquedos e também comida. Se eu der na mão da Lê um pedaço de alguma coisa, adivinha em que boca vai parar? Lógico que na da Suzie! Acreditem se quiserem: um dia a Suzie quase roubou comida da BOCA da Letícia, sabem por que? Simplesmente porque dona Leite abriu a boca e chamou a Suzie... é cada uma.

De vez em quando vou dar uma espiadinha na Suzie tomando sol na minha cama e, algumas vezes, a surpreendo com um dos bichinhos de pelúcia da Lê ao lado dela... tomando sol. Ela leva um cachorrinho e um porquinho de pelúcia pra tomar sol com ela. E, o outro porquinho, a Suzie deixa na almofada que ela tem no quarto da Letícia, pra dormir enquanto dou banho, troco fralda, roupa e faço massagem na Letícia. Ela participa de tudo e eu não só indico pra todos essa convivência, como digo para que seja estimulada: evita muito o tão temível ciúmes do cão com a criança.

Essas duas são tão ligadas, tão unidas, que eu não duvido nada que, daqui um tempo, encontre as duas dormindo na mesma cama (da Suzie, claro), dividindo os mesmos brinquedos e (argh) o mesmo osso...