domingo, 6 de novembro de 2011

Passeio no Museu, nosso parque do coração

Desde que temos a Suzie vamos no Museu passear. Quando veio a Lê, continuamos indo: no começo ela ia no sling, apreciando a paisagem e ficando sempre juntinho da gente.

Seguem agora algumas fotos do nosso passeio pelo Museu, o parque que a gente mais vai, faz piqueniques e leva os amigos/parentes para uma visitinha básica de algumas horinhas... risos.

Letícia e Luis brincando de jogar bola

Letícia e Luis brincando de jogar bola (em outro ângulo)

O Museu visto pelo parquinho infantil

Caminho e meus três amores (reparem em como os postes de iluminação são lindos!)

Detalhe do poste de luz

Uma vista do Parque da Independência

Luis e Letícia brincando de bola

Suzie descansando depois da corrida

As meninas e eu vistas por trás...

... e agora pela frente

Bandeira do Brasil (eu acho ela linda!)

O Monumento... babo nele! Lindo demais, adoro vê-lo sempre que vamos por lá (só não tiramos foto do rio Ipiranga por ele ser muuuito feio... e foi ali que declararam a indepedência)

O fogo que nunca se apaga... é legal sentar lá e ficar observando... à noite então, é muito lindo

O Museu do Ipiranga propriamente dito, e seus jardins (onde brincamos de "lobo mau")

Museu com uma linda flor pra enfeitar

Os três nos jardins do Museu (e uma mãe com o filho brincando de esconde-esconde ao fundo)

Flores do jardim... margaridas

Flores do jardim... agapanto

Suzie fazendo pose igual ao leão do parque

Letícia imitando a manina... risos

Agora, a vez da leoa, mas desta vez, sentadinha

E no começo era assim, no sling...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lê de bailarina

Depois de muito tempo sem escrever aqui, deixo com vocês um vídeo da pequena super feliz com sua roupinha de bailarina, que ganhou da avó.

Ano que vem ela vai fazer balé na escolinha e não vê a hora de poder começar. Enquanto isso, ela vai dançando em casa mesmo, imitando os passos da Angelina Ballerina.

Divirtam-se! Depois escrevo mais sobre as duas, coloco fotos, vídeos, ok?!


sábado, 13 de agosto de 2011

Chegou o bebê. E agora?

Está mais do que na hora de escrever por aqui temas mais úteis, digamos assim, mas intercalados com as histórias das meninas.

Vou escrever uma série de matérias aqui sobre crianças/bebês e cães.

É comum ouvirmos a famosa frase: "Estamos esperando um bebê e não sei o que fazer com meu cão. E agora?". O interessante é que o cão vive com ela há anos e, por que já mudou em relação a ele? Sei que muitas vezes a dúvida nem parte do casal: mas sim de parentes, amigos e inclusive de médicos e livros que começam a dar palpites e colocar medos e mais medos nestas pessoas. O que mais se escuta ou lê por aí, quando anunciamos a gravidez é: "livre-se do cão, ele transmite doenças para o bebê!", "ele vai atacar o bebê achando que é outro bicho", "vocês estão loucos! Imagine o trabalho em ter filho e cão ao mesmo tempo!".

Acredite: ouvimos estas frases inúmeras vezes. Inclusive deixamos de comprar livros sobre gravidez que falavam explicitamente: livre-se do seu animal, qualquer que seja ele. Livros assim são um desserviço!!

Quando decidimos ter um cão, devemos ser totalmente responsáveis por ele, sabendo que um dia teremos filhos, e cuidar dele até ele passar para a ponte do arco-íris. A vida está sempre mudando e não é ético nos livrarmos de nossos cães simplesmente porque vamos ter um bebê ou nos mudar. Não foram eles que escolheram morar conosco, e sim nós que escolhemos levá-los para compartilharmos a vida.

Minha família não são somente os humanos: os animais estão aí incluídos. Quando acontece algo que mude nossas vidas, nos adaptamos para que todos possamos viver bem: humanos e não-humanos.

Que tal então nos adaptarmos à chegada do bebê?

Primeiro de tudo, cuide da higiene. Escove o cão (ajuda a retirar os pelos mortos), banhe-o (não mais que uma vez na semana - o ideal é dar o menor número de banhos possível, dependendo do cão) e cuide de sua saúde.

Agora que o bebê chegou, deixe que ele cheire-o. Não há nada de errado em ele querer conhecer o mais novo membro da família. Se isolarmos o cão do bebê, aí sim os problemas podem começar, porque ele deixará de receber atenção a maior parte do tempo e associará isso com a chegada do bebê. A chegada do bebê e a sua presença devem ser algo extremamente bom para o cão! Quando você estiver com o bebê (trocando fralda, dando banho, amamentando), deixe o cão por perto, faça carinho, ofereça petiscos, interaja com ele também.

Haja normalmente, mude o menos possível a rotina. Seu cão tem costume de passear? Passeie com ele e com seu filho. Será um momento especial para ambos! Acredite: minhas meninas adoram passear juntas e é um momento especial em família. E as duas gostam de andar! No começo a Lê ia no sling, porque eu não gosto de andar de carrinho... risos.

Quanto à transmissão de doenças, é muito mais fácil seu filho pegar uma doença de alguém que foi à sua casa, dos amiguinhos da escola e nos passeios. Ou seja: é mais fácil ele pegar doenças de humanos do que do cão da família. Aliás, uma ótima notícia: o contato desde cedo com animais de estimação estimula o sistema imunológico do seu filho, tornando-o menos suscetível a alergias e problemas respiratórios.

Mas nunca se esqueça: supervisão SEMPRE!! Por mais dócil que seja o cão, ele é um cão. Não só ele pode machucar seu filho, como seu filho também pode machucar o cão.

Sempre premie o cão por se comportar bem perto do seu filho. Um bom treino para se fazer é o da caminha (clique aqui para saber como fazê-lo).

O convívio cão x criança tem tudo para dar certo quando fazemos o que é certo!

Letícia mais novinha brincando com a Suzie no sofá

Já maiorzinha, na grama, num dia bem quente, querendo brincar

Abraçada com sua irmã canina

domingo, 24 de julho de 2011

Brincadeiras e Atividades com Crianças e Cães

Esta semana escrevi um texto para o site Mãe de Cachorro, sobre brincadeiras e atividades para se fazer quando se tem filhos humanos e não-humanos na mesma casa e queremos que a diversão seja em família, e não apenas do lado humano ou não-humano.

Querem saber mais? Cliquem aqui e leiam o texto na íntegra.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Recebendo os amigos... caninos!

Sim, até mesmo os amigos caninos já vieram nos visitar. E, sinceramente, quando se mora em uma casa, fica mais fácil você receber um peludo em casa enquanto o dono (no caso, a dona) precisa sair. Isso porque não é preciso sair para passear com todos: cães e criança.

No apartamento já havia recebido amigos com seus cães, mas ficávamos todos juntos. Já foram dois Whippets, dois Lhasas e um Pug. Mas não é esse o ponto do post.

Semana passada, há exatamente uma semana, recebemos a Tequilla, uma linda Golden Retriver de uma amiga nossa. Letícia já havia caído de amores por ela na visita que ela havia nos feito sexta passada, e tinha pedido pra Carol deixá-la aqui. Como eu não me importo (na verdade, eu AMO), lá veio ela passar uma manhã com a gente.

Adoramos! Suzie, que não é de brincar muito, também gostou da companhia. Foram algumas horas de sessão de bolinha, o suficiente pra Tequilla dormir embaixo da mesa enquanto almoçávamos. Sim, eu consigo cansar um Golden, cansar um Whippet (bem mais fácil), mas não consigo cansar a Letícia.

Foi tranquilo cuidar dela, foi divertido. Letícia adorou a amiga loira. E já pergunta quando é que ela virá de novo. Até pediu que eu bordasse uma Tequilla em ponto cruz pra ela, no que foi atendida (não prontamente, porque isso demora um pouco).

Fiquem com as fotos de uma manhã gostosa.

Suzie e Tequilla brincando

Letícia abraçando a Teqs

As duas brincando no velocípede

Teqs descansando um bocadinho

Ei? O que está acontecendo lá fora??

Farra na cama I

Farra na cama II

Brincando na sala

Lindas e loiras correndo no terraço

Tequilla em ponto cruz

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ah, um quintal...

Muitos sabem do meu desejo de ter um quintal. Sempre gostei de quintal. Queria ter um para que as meninas tivessem um espaço a mais de lazer, para correr, brincar, tomar sol, relaxar, fazer piqueniques (estou devendo isso, tem feito muito frio. risos), ver a lua e o céu estrelado (e, mesmo no frio, fazemos isso), termos nosso cantinho pra fazer uma pequena horta (projeto em andamento). Enfim, ter mais espaço ao ar livre que não seja caminhar nas ruas e ir a parques que, aqui em Campinas, se resumem a idas à universidade, já que os parques daqui não permitem a entrada de cães, diferentemente do que estávamos acostumados em sampa.

Outra vantagem de se ter um quintal, e essa é para quem, como eu, não tem ajudante em casa: um excelente lugar pra se estender as roupas, e elas secarem incrivelmente bem em até 3 horas! Rá! Isso, confesso, eu não tinha no apartamento.

Nosso quintal tem bastante área cimentada, o que é ótimo para as articulações da Suzie (evita o desenvolvimento/aparecimento da tão temida displasia coxo-femural), gasta as unhas dela e tudo o mais. Para a Lê já é mais complicado, porque as quedas podem ser um pouco mais "machucantes" (ainda não houve quedas fenomenais, apenas pequenas). Mas tem também uma parte com grama (que precisamos aparar, ajeitar um canteiro pra horta e adubar) e um pé de acerola, que no momento não tem frutas, só ninho de passarinho.

Já presenciamos o nascimento de várias borboletas no quintal (e vimos várias taturanas, suas precursoras, por lá, me deixando com o maior cuidado com as brincadeiras das meninas para que elas não se queimassem). Andar de velocípede e jogar bola são coisas que a Lê mais gosta de fazer. Isso e me ajudar com a Suzie: os saltos através de arcos e a ensiná-la freestyle, que nada mais é dançar com o cão. Temos nos divertido.

Tem também um trabalhão acoplado. Isso tem me tomado bastante tempo, tanto que tenho ligado muito pouco o computador e entrado menos ainda na internet. Mas não é só porque o quintal está lá e precisa ser varrido e lavado (ocasionalmente). É porque também ele está lá pra ser desfrutado. De que adianta eu sempre ter sonhos de ter um quintal se deixo as meninas lá fora, brincando nele, e eu fico aqui, no computador? E de que adianta ter filhos para deixá-los "largados", se virando, se estou aqui, presente? Estes tempos não passam... Não, isso não é uma despedida: vou continuar dando minhas voltas virtuais, vendo meus seriados, escrevendo para amigos, batento papos virtuais com eles, mas não com tanta frequência. Também não se pode abandonar, menosprezar os amigos, eles fazem parte da nossa vida. Ah sim, outro motivo do meu sumiço são os dias de cochilo da Lê que tem diminuído consideravelmente... se ela cochilar dois dias na semana, me considero no lucro!

Pode-se dizer que temos três quintais, mas ficamos mais no do fundo que na frente ou na lateral. É mais privado e dá pra jogar bola, brincar de cabo-de-guerra, correr, pular, relaxar sem perigo de uma Whippet alucinada achar legal pular o muro/bater na cerca elétrica e nem da pequena Lê sofrer uma queda do velocípede na lateral (que é inclinada e termina em um degrau) ou no terraço (que tem escadaria e, apesar de ter uma grade que isola o terraço da mesma, ela sabe abrir e deixa aquilo aberto porque "é mais legal").

Terraço

Quintal dos fundos (agora está sem nenhum matinho, está limpinho)

Quintal lateral (praticamente está a mesma coisa, mas tem uns feijões plantados e não tem mais a hera na grama)

PS: Estas fotos foram feitas quando tínhamos acabado de fechar contrato no aluguel da casa mas não havíamos mudado ainda. Fico devendo fotos atuais das meninas e da gente também simplesmente porque não acho o carregador das pilhas... risos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Voltando e visita de amigos

Depois de mais de um mês sem escrever nada, estou de volta. As meninas devidamente instaladas, os pais nem tanto, mas estamos de volta e tentando fazer o certo, como todos os pais e mães de gente e de cachorro (gato, peixe, passarinho etc).

Há um tempo, cerca de duas semanas depois de nos mudarmos, uma amiga nossa veio nos visitar. Já fazia um ano, ou mais, que não a víamos pessoalmente, e adoramos a visita. A levamos para passear no único lugar que dá pra levar a Suzie, pra podermos curtir todos juntos.

Onde as meninas entram na história? Bom: a Letícia não deixou a Tati em paz... risos. E a Suzie... bem, a Suzie continuou sendo a Suzie.

Todos nós fazendo pose pra foto (depois de várias tentativas...)

E pra quem estava com saudades das frases, seguem algumas:
" Mamãe, quero voltar pra São Paulo. Aqui tem banheiro demais..."
" Eu sou a melhor amiga da Tati, da Suzie, da mamãe e do papai."
" Eu estou escrevendo uma carta pra Tati. Não sei o que estou escrevendo, mas é uma carta pra Tati."

PS: Ao ver a foto que ilustra o post, ela deu um gritinho: olha eu com a Tati!! risos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Volto logo...


Pessoal, quero dizer que precisarei dar um tempo no blog por tempo indeterminado. Iremos nos mudar (conseguimos uma casinha pra morar agora, depois de 5 meses de procura) e ficaremos sem telefone e sem internet até que seja tudo devidamente instalado.

Neste meio tempo, escreverei coisas para, assim que possível, publicar aqui no blog.

Coisa rápida, coisa de mudança mesmo. A partir de amanhã já estaremos incomunicáveis, virtualmente falando. Desejem-nos sorte. Até a volta que, espero, será breve.

Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?

A Páscoa começou cedo pra Letícia.

Na última quinta-feira, na evangelização infantil do centro, ela ganhou orelhas de coelhinho e alguns bis e bombons, que estão intactos ainda!! Não que ela não possa comer, ela pode, mas moderadamente. Quem é que vive só de chocolate, não é mesmo? E olha que ela gosta bastante de chocolate. Mas já entende que não é pra abusar.














Detalhe: nos passeios com a Suzie, ela faz questão de usar as orelhas. A Suzie? Bom... a Suzie acha que é pra brincar e fica sempre atrás da Lê cutucando, pra ver se é de verdade... risos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pérolas, o retorno

Anotei algumas pérolas da Letícia e divido com vocês.

Cena 1
Tio Mick - Letícia, o papai tem cabelo?
Lê - Não.
Tio Mick - Você consegue imaginar o papai com cabelo?
Lê - É.
Tio Mick - E como era o cabelo do papai?
Lê - Pouco.

Cena 2
A Letícia brinca de falar AI quando alguém lhe dá beijo ou manda beijo. Um dia, meu pai veio me dar um beijo e eu, pra brincar, falei AI. A Lê olhou pro meu pai e disse:
- A mamãe é uma frescurenta, né?!

Cena 3
Na cozinha, com a vovó Eleni:
Lê - Vovó, quero surpresa.
Vó - Qual?
Lê - Uva passa. Depois, me dá a outra surpresa, o chocolate, que você foi muito boazinha e comprou pra mim.

Cena 4
Indo passear com as meninas pouco antes do almoço, digo pro Luis que vou só até a casa do Amigo e comento:
Eu - Nem sei o nome dele, mas falo que é Amigo.
Lê - Claro que você sabe, mamãe! O nome dele é Labrador!
PS: A raça dele é Labrador mesmo, tá.

domingo, 10 de abril de 2011

Mudança


Ainda não estamos adaptados com a vida na nova cidade. Sentimos falta dos nossos passeios em família, já que aqui os parques não aceitam a presença de cães. Nossos passeios em família acabam sendo somento com a família humana, deixando de lado uma parte importante dela: a Suzie.

Isso não quer dizer que antes só fazíamos passeios que incluíam a Suzie. Mas tínhamos a opção de levá-la ou não. Aqui só há uma opção: deixar a Suzie.

Ultimamente tenho sentido falta disso: da nossa rotina de ir aos parques de fins de semana, todos juntos, fazendo pique-niques, ficando até tarde olhando o movimento das pessoas; andar por avenidas; a diversidade de coisas para se fazer. Aqui nossa diversão tem sido levar a Lê nos shoppings. Não é de todo ruim, mas não há um parque como os quais estávamos acostumados, com gramado pra correr e sentar embaixo das árvores para comer, conversar, ver as pessoas e outros cães.

Confesso que está sendo difícil, muito difícil. E minha cabeça está cheia de dúvidas; não sei mais se fizemos o certo ou se estamos insistindo em algo que não tem futuro. Não sei. A única coisa que sei é que sinto falta da nossa vidinha simples e de não ter somente shopping como diversão.

Foto: as meninas em uma de nossas muitas idas ao Museu...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bicho mãe


Estava hoje lendo um livrinho pra Letícia, chamado "Mãe é Mãe" de Rita Foelker. A historinha é muito engraçada, conta a história de uma menina que fala da mãe, que não entende determinados comportamentos da mãe dela, que é difícil de entender: ao mesmo tempo que é boazinha, é brava, que pede pra ficar quieta e depois grita.

Diz também que mãe é quem sempre pensa nos filhos, liga pra eles e, por mais que ela ache demais, quando a mãe não pode ligar pra ela, fica com saudades. Diz que mãe tem super poderes também: se você está assustado, um abraço dela resolve; se você se machuca, um beijo sara; sabe tudo o que você precisa antes mesmo de você (que vai fazer frio e chover, por isso coloca casaco e guarda chuva na mochila da escola).

Ela diz que adora ter uma mãe, porque ela prepara toda a festinha de aniversário e arruma tudo depois. Risos.

Explica como é que nós, mulheres, viramos mãe. E foi muito linda a explicação. Deus (ou alguém que Ele peça) conversa com o pai e a mãe enquanto eles dormem e dizem que tem alguém querendo nascer, que é fácil de cuidar e que o mais importante é que nós, pais, gostemos muito dela.

Depois da historinha, a Lê ficou com saudades do Luis e pediu pra falar com ele. Foi bonitinho vê-la ao telefone fazendo perguntas ao pai.

É um livro bacana de se ler. E realmente, mãe é mesmo um bicho doido... e eu me sinto ainda mais doida depois de ser mãe. E não falo isso apenas pela Letícia, porque não sou mãe dela somente. A Suzie é minha filha do coração. Pra mim, não há diferença entre elas, não existe a que eu ame mais, a que eu ame menos; a cachorra e a filha (as duas são filhas); a que precisa de mais atenção e a que pode ficar largada. Não! Pra mim, não tem isso. As DUAS são extremamente importantes pra mim e eu penso sempre no bem-estar delas. E fico derretida quando vejo que a Lê também se importa com a irmã mais velha dela e não aceita que ela seja deixada de lado.

Amo as meninas, as duas, e ninguém vai conseguir me convencer de que somente uma delas é a minha filha. Ninguém mesmo!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relaxando...


Enquanto ainda não estamos na nossa casa, procuramos relaxar onde estamos, seja passeando em algum lugar que aceite cães, seja lendo um livro, seja brincando com as meninas ou, como na foto, deitando na rede com a filha mais velha.

Ah, quando estivermos na nossa casa... vai ser muito bom também. Faremos a terapia do jardim, já que na casa tem um jardim com um pé de acerola e um canteiro bacana onde vou poder plantar meus temperinhos, verduras, legumes... Bacana, né?!

Foto: Luis e Suzie relaxando na rede (enquanto eu e Letícia brincávamos de pega-pega...)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Slow Food


Faz um tempinho que gostaria de escrever aqui sobre isso: o Slow Food.

Sabemos que a vida hoje em dia é corrida, que muitas pessoas acabam apelando para o fast food, comidas prontas e congeladas, lanchinhos na rua etc. Com isso, vamos deixando de lado nossa saúde, nossa preocupação com o que comemos, com as tradições culinárias, com o prazer de preparar nossos alimentos.

O Slow Food veio como resposta aos efeitos do estilo de vida levado atualmente e segue o conceito de ecogastronomia, aliando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as conexões entre o que comemos e nosso planeta.

Nós, que somos vegetarianos, acabamos sabendo que ao selecionar direitinho o que comemos, contribuímos para a saúde do planeta, além da nossa saúde (e de nossos filhos).

Há algum tempo, mais precisamente quando engravidei, passei a ver minha alimentação com outros olhos. Nós já éramos vegetarianos há anos quando engravidei, mas não tínhamos tanta preocupação com a comida. Fazia o que tinha vontade, não tinha tanta variedade de alimentos na nossa geladeira e fazíamos mais uso de alimentos industrializados que hoje em dia.

Com o tempo, vi que isso não seria legal. Afinal, o que eu queria mostrar pra Letícia? Que comer era apenas algo pra não passar fome ou uma relação de harmonia com a comida e seu preparo? Preferi a última opção: além de ser mais sustentável, é mais saudável também.

Então, hoje em dia eu acabo preparando tudo em casa: pães, bolos, iogurte, doces, biscoitos, massas de torta (já fiz massa de macarrão e de lasanha), gnocchi, molhos, almôndegas, hambúrgueres e nuggets (vegetarianos) etc etc etc. Passamos longe da sessão de congelados e, de industrializados, ficamos com as farinhas e macarrão.

Não vou dizer que é fácil, porque não é: dá trabalho, tanto para fazer quanto pra comprar os ingredientes, mas é tão prazeroso fazer, o resultado é tão bom (quem come um pão caseiro não consegue mais de jeito nenhum comprar pão de forma industrializado - só pão francês que ainda compro), que não tem mais volta: mudança de hábito total.

Letícia tem participado dessas aventuras culinárias, e tem adorado. Fora isso, temos nossos temperinhos plantados em vasos e, um dia, ainda terei alguns alimentos plantados em vasos, ou mesmo num pequeno canteiro, o que der.

Em tempo: eu não conhecia bem o movimento slow food, mas sempre achei bacana e hoje, vejo que sou adepta dele mesmo não sendo membro.

Até mesmo a Suzie, indiretamente, entrou no esquema, já que ração para animais nada mais é que alimento processado e industrializado e, como todos sabemos, não faz bem pra nossa saúde. Parei pra pensar: se estou tão preocupada com o que nós, humanos, comemos, por que a Suzie tem que comer algo industrializado, processado e feito sabe-se lá com o quê? Pesquisei muito e, agora, ela agora come Alimentação Natural, apropriada para a espécie (canina) e cheia de ingredientes frescos e variados. Muito melhor que ração!!! Para saber mais sobre a Alimentação Natural clique aqui.

Quer conhecer mais sobre o movimento? Acesse: Slow Food Brasil

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cumplicidade

Como alguns de vocês sabem, não estamos em casa. E, como não estamos em casa, dormimos os quatro (Luis, Letícia, Suzie e eu) no mesmo quarto. Quando chega a hora de dormir das meninas (20:30h, mais ou menos), levamos as duas pra fazer xixi e subimos com elas pro quarto. As duas escovam os dentes e vão pra cama.

Sim, isso mesmo que vocês leram: a Letícia faz questão que a Suzie durma com ela no quarto (quando estamos na nossa casa ela não faz essa questão, entende que a Su dorme na sala), senão chora. Cada uma na sua cama, mas a Lê precisa da irmã no quarto. E o mais engraçado é que ela fica conversando com a Suzie antes de dormir *-*

Dia desses, já tínhamos colocado as duas para dormir quando começo a ouvir risadas e corre-corre, isso depois de uns 20 minutos delas já no quarto. Quando abro a porta, estão as duas correndo e pulando. Na hora falei que não era hora de brincar, mas de dormir e descansar pra brincar pela manhã, aí as duas deitaram e, miraculosamente, dormiram. Mas, é pra rir, né?! E achei tão bonitinho o jeitinho das duas me olhando com cara de "o que foi que eu fiz?" que a vontade era de apertar mesmo.

Essas minhas meninas... acho que se fossem irmãs de "verdade" não seriam tão amigas.

Foto: as meninas depois de uma manhã de farra

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que realmente importa


Pode parecer estranho mas, enquanto muita gente fica feliz ao comprar o carro do ano; ao ter aquele celular que até faz a janta pra você; conseguir dinheiro para aquele super notebook que inclusive passa a sua roupa; eu fico feliz em ter a oportunidade de passar um tempo com minhas meninas e meu meninão (risos).

Tudo bem, livros também me deixam super felizes e quem me conhece sabe disso. Livros são a minha perdição.

Mas... nada como passar um tempinho com a família nestes tempos modernos, em que tudo desvia a nossa atenção, onde temos tudo, menos tempo.

Gosto disso, dos momentos de contação de histórias; dos passeios no parque, ou menos na rua, onde podemos levar a Suzie junto.

Afinal, tudo o que passamos juntos, em família, ficará guardado na nossa memória, como algo bom que nos aconteceu. Quem não se lembra da mãe contando histórias; do pai ensinando a andar de bicicleta; do avô jogando bola e da comilança na casa da avó. Essas coisas não acabam, nunca. Já os computadores, celulares e carros... estes sim, acabam.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Imaginação

Acho incrível como, de repente, a Letícia passou a se identificar com personagens de programas que ela gosta.

O primeiro personagem foi o Mike, de Monstros S.A.. Ela ficou um tempão sendo o Mike. Depois, ganhou o DVD do Balão Mágico de Dia das Crianças e passou a ser o Mike da Turma. risos. O mais interessante, é que todos da família acabam sendo os personagens também. Isso começou no Balão Mágico. Ela era o Mike, eu o Tobby, o Luis o Jairzinho, minha irmã a Simony, minha mãe o Fofão, meu irmão o Fábio, meu pai o Roberto Carlos e a Suzie o Yó (aquele bicho da música "É tão lindo"). Pois é, a Suzie também entra na onda =)

Recentemente, estamos assistindo a um seriado antigo chamado "Os Pioneiros", que é baseado na série de livros da Laura Ingalls Wilder. Eu tenho todos os livros e recomendo. É muito interessante, não apenas como leitura, mas para se ter ideia de como era viver lá longe, pelos anos de 1870 e poucos. Quantas dificuldades, o valor da família e dos amigos... que supera qualquer coisa! Interessante mesmo. Claro que a série não é um retrato fiel dos livros (que são 9 ao todo), mas acho muito interessante também, pois o essencial é mostrado: como eles, juntos, conseguem fazer muitas coisas; que apesar de todos os problemas, estão sempre juntos, um apoiando os outros; passam por muitas dificuldades, mas, mesmo assim, os amigos estão sempre por lá.

Neste também a Letícia tem uma personagem, que é a Mary Ingalls. Há alguns dias, Mary ficou cega e a Letícia, no mesmo dia, começou a falar que não conseguia enxergar mais, porque ela era a Mary e tinha ficado cega. Mas não pensem que ela ficou com medo: encarou na boa e viu que a personagem deu a volta por cima: ao invés de ficar se lamentando, foi para uma escola específica para deficientes visuais e até se tornou professora (tudo isso aconteceu na vida real). Hoje, apesar da Letícia ser a Mary, não diz mais que não enxerga nada.

E nós, quem somos na história? Minha mãe é a própria Laura Ingalls, a autora dos livros e a personagem principal; eu sou a Carrie Ingalls, terceira filha do casal, que trabalhou como jornalista na vida real; Luis é o Charles Ingalls, pai das meninas e um dos primeiros pioneiros dos EUA; minha irmã é a Caroline, a mãe das meninas; Suzie é o Bandido, o cachorro da família. Ninguém mais na família tem um personagem definido... risos.

Mas, acho mesmo interessante como ela passou da fase bebê e está na fase criança, na fase da fantasia. Incrível isso... e até quando brinca de casinha, os personagens são todos da série da Laura Ingalls. Agora, preciso pegar os livros e trazê-los para cá, porque ela já quer que eu os leia pra ela. E terei uma plateia pra ouvir as histórias: o Charles e a Laura =)

Foto: da esquerda para a direita: Laura, Charles, Caroline (com a Gracie, quarta filha, no colo), Mary (já sem enxergar) abraçada à Carrie e Bandido, o cão adotado, junto à família Ingalls.